Um gesto simbólico, feito em um dia de chuva com pouca gente no Cristo Redentor (certamente para evitar publicidade), mas que tem um significado profundo dentro do modo de ver dos muçulmanos ortodoxos: esta-se "tomando posse" do Brasil, e afirmando-se que o islão, e a Sharia, estão chegando.
A Azan, a Chamada à Oração, é chamada por um Muezim da mesquita cinco vezes por dia, tradicionalmente a partir do minarete, convocando os muçulmanos para adoração (salat) obrigatória (fard).
Sendo cantado no Corcovado, o topo do Rio de Janeiro:
Eu testemunho que não há outro Deus senão Alá.
Eu testemunho que Maomé é o mensageiro de Alá.
Apressa-te a adoração (salat).
Apressa-te para o sucesso.
A oração é melhor do que o sono.
Alá é maior.
Não há Deus senão Alá.
O texto do YouTube diz
Em nome de Alá, o Misericordioso. Obrigado e agradecimento a todos os colegas a apoiarem a ação. E peço a Alá para conciliar tudo. Irmão: Abdul Rahman Saleh al-Awfi.
Medina
Os wahabistas promovem a forma mais virulenta do islamismo. O que eles defendem e propagam, usando a riqueza oriunda os petro-dólares, é o salafismo, que significa "antecessores" ou "antepassados", termo usado para identificar os primeiros muçulmanos, que formaram o epítome daprática islâmica. A tradição de Maomé (hadice) cita Maomé dizendo "As pessoas da minha geração são as melhores, em seguida, aqueles que virão depois deles, e, em seguida, os da próxima geração" (Bukhari, vol. 8, livro 76, 436; e também vol. 5, livro 57, 2), é visto como um apelo aos muçulmanos seguirem o exemplo dessas três primeiras gerações, os "salaf".
Os wahabismo salafista (a redundância aqui é proposital) é o islamismo oficial da Arábia Saudita, país cuja Constituição diz ser dever do Estado a propagação do islão (dawa). E eles fazem isso a nível mundial custeando mesquitas e madrassas em todos os continentes, inclusive aqui.
Algumas indagações:
- Sendo eles wahabistas salafistas, os mesmos que apoiam e financiam a ação dos jihadistas no Iraque e na Síria, ações estas que envolvem terríveis atrocidades contra tudo e contra todos aqueles que eles considerem como não-muçulmanos (ou diferentes), o que eles desejam no Brasil?
- Considerando os wahabistas salafistas desejam a implementação da lei islâmica (Sharia) em todo o mundo, algo que os jihadistas do Iraque e da Síria têm demonstrado com clareza, o que eles desejam no Brasil?
- Considerando que tem existido um esforço grande por parte da Arábia Saudita em enviar jihadistas para lutar no Iraque e na Síria, inclusive libertando presos para lutarem lá em troca da liberdade e ajuda às suas famílias, e que tem existido um grande esforço de radicalização de jovens recém-convertos em países dos mais diversos, incluindo-se Europa, Austrália, Canadá e Estados Unidos, cuja conversão e radicalização se dá em torno de mesquitas e madrassas salafistas, o que eles desejam no Brasil?
Vídeo que convida os "muçulmanos de todo o mundo" a se juntarem à jihad na Síria e no Iraque. "Muçulmanos de todo o mundo" inclui os jovens recém-conversos da Europa, Austrália, Canadá e Estados Unidos.
E mais uma coisa. Nenhum não-muçulmano pode chegar perto da pedra negra que eles adoram em Meca, sob pena de execução. Mas para ir para a terra dos outros criar problemas, isso eles não perdem tempo.
Nenhum não-muçulmano pode mostrar outra religião ou falta dela (ateísmo) a um muçulmano sob pena de morte, segundo a lei islâmica (Sharia) mas eles se sentem com todo o direito de cirar confusão na terra dos outros.
Temos problemas demais no Brasil. Não precisamos de mais um problema, da pior qualidade!