Até a nada pró-Israel TV britânica BBC reconhece que as acusações feitas contra Israel não têm qualquer cabimento.
E a BBC não está sozinha nesta conclusão: há um número cada vez maior de órgãos de comunicação social internacionais, aos quais ainda resta um pouco de senso de justiça, que não se deixam levar na onda das constantes e revoltantes mentiras propagadas pelos terroristas da Faixa de Gaza. Ao contrário da maior parte dos media portugueses - demasiado preguiçosos e tendenciosos para se darem ao trabalho de averiguarem a realidade dos factos - o prestigiado New York Times e agora também a BBC de Londres começaram a questionar os números de vítimas civis da guerra em Gaza utilizados para fazer passar a ideia de que Israel alveja civis na Faixa de Gaza, um acto que constituiria um crime de guerra tanto na lei internacional como na israelita.
O chefe de estatísticas da BBC, Anthony Reuben, cita números publicados pelo Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, que descobriu que o número de homens civis mortos no conflito (725) excedeu de longe o número de mulheres (214), numa proporção de quase 3.5 por 1. Quando se incluem os 216 "membros de grupos armados", a disparidade é ainda maior.
"Se os ataques israelitas fossem 'indiscriminados', como alega o Conselho de Direitos Humanos da ONU, é muito difícil vislumbrar como é que eles mataram tantos homens civis em contraste com o número de mulheres mortas" - alega Reuben.
"Esta questão reflecte uma análise feita no início da semana pelo New York Times que "mostra que a população mais provável de militantes homens com idades entre os 20 e os 29 anos é a mais sobre-representada no rol dos mortos: são 9% dos 1,7 milhões de residentes em Gaza, constituindo porém 34% dos mortos cujos nomes foram fornecidos. Ao mesmo tempo, mulheres e crianças com menos de 15 anos, os alvos legítimos menos prováveis, foram as menos representadas, constituindo 71% da população, mas 33% no total de vítimas."
Estas análises não significam obviamente que grandes números de cidadãos de Gaza não tenham sofrido e morrido no conflito. Contudo, segundo as palavras de Reuben, vêm sugerir que"algumas das conclusões extraídas dos números dos mortos e feridos poderão ser prematuras."
As estatísticas do rol de mortos podem constituir evidência decisiva que, ao contrário das alegações de organizações como oConselho dos Direitos Humanos da ONU, o Observatório dos Direitos Humanos, e outros, os civis não são o alvo dos ataques israelitas.
NÚMEROS DAS FORÇAS DE DEFESA DE ISRAEL
Segundo as estatísticas fornecidas pelas FDI, foram abatidos 253 operacionais do Hamas, 147 operacionais da Jihad Islâmica, 65 operacionais de várias organizações e 603 operacionais "cuja filiação é desconhecida". Mesmo assim, as FDI sublinham que estes não são números finais.
Sabe-se que os números fornecidos pela ONU baseiam-se nos dados transmitidos pelo Ministério da Saúde de Gaza, uma organização dirigida e controlada pelo Hamas...
Segundo fonte militar israelita, uma das razões para a discrepância nos números tem a ver com o facto de quando os militantes são levados para os hospitais, vão trajando roupas civis, ocultando dessa forma as suas filiações terroristas.
Ao mesmo tempo, é também sabido que o Hamas instrui as populações civis a ocultarem as suas filiações aos grupos terroristas.
CENTENAS PROTESTAM DIANTE DOS ESTÚDIOS DA CNN
CENTENAS PROTESTAM DIANTE DOS ESTÚDIOS DA CNN
Ontem à noite, em Nova Iorque, várias centenas de pessoas reuniram-se defronte dos estúdios da CNN,apelando à cadeia de TV americana e outras congéneres para que parem de fazer acusações a Israel nas suas emissões.
"Decidimos que chegou a hora de tomarmos uma posição contra as notícias tendenciosas dos media" - afirmou Jeremy Dery, um dos organizadores da manifestação. E acrescentou: "Os media têm ignorado o lado israelita do conflito. O mundo acredita que os israelitas estão a alvejar pessoas inocentes."
Dery acrescentou ainda que estava ali para "expôr e confrontar as mentiras que os media tendenciosos como a CNN lançam ao mundo relativamente à guerra entre Israel e a Faixa de Gaza."
"Os seus pivôts têm relatado histórias enganosas que favorecem o lado palestiniano, ao mesmo tempo que ignoram o ponto de vista de Israel em toda esta operação."
Chloé Simon Valdary, uma activista pró-Israel e uma consultora da organização "Camera"disse entender que o Hamas poderá ter ameaçado repórteres:
"Em nome da integridade jornalística, os jornalistas têm a responsabilidade de tornar conhecidas às audiências quais as condições nos locais de onde estão a reportar" - afirmou Chloé.
A activista expressou também a sua revolta pela forma como os jornalistas estabelecem uma equivalência moral entre o Hamas e as Forças de Defesa de Israel.
Shalom, Israel!