'/> CETADEB Londrina - Califórnia. Teologia ao alcance de todos. Básico, Médio e Avançado.: ALÁ NÃO É O MESMO DEUS DA BÍBLIA

08 março 2014

ALÁ NÃO É O MESMO DEUS DA BÍBLIA


Assiste-se cada vez mais ao espírito de confusão causado pela ignorância e pelo erro em que tantos incautos vão caindo, numa atitude de pacifismo e tolerância, em nome de um "ecumenismo" humanista, mas que salienta indevidamente o "espírito da unidade" às custas da verdade absoluta revelada nas Sagradas Escrituras.
A minha preocupação não é tanto com as opiniões verberadas pelos fabricantes e comentadores de notícias, normalmente manipulados por interesses políticos ou económicos, ou até do público em geral, mas com a crescente e subtil tendência que se nota em muitos ditos "cristãos" para acreditarem e defenderem que o Deus de Israel revelado nas páginas da Bíblia é o mesmo "deus" do Islão...
PARA OS CATÓLICOS ROMANOS, DEUS = ALÁ...
E esta tendência vai-se notando visivel e frequentemente nos"encontros ecuménicos", ou, numa linguagem mais "politicamente correcta", nos assim-chamados "diálogos inter-religiosos", em que nos temos acostumado a ver líderes evangélicos e católicos dando as mãos aos "irmãos muçulmanos", em nome de um pretenso entendimento e convergência espiritual, e à sombra de um mesmo pretenso "deus."
Existe até já uma nova doutrina ecuménica denominada Crislão que assegura que tanto os judeus como os cristãos e os muçulmanos adoram o mesmo deus. Isso não é mais do que o fruto da ignorância, só que é bem pior do que isso: é uma autêntica heresia.
A Bíblia diz que o "povo perece por falta de entendimento", e a actual geração religiosa peca exatamente por essa falta de conhecimento e sabedoria transmitidos pelo único e verdadeiro Deus, Aquele que Se revela nas Sagradas Escrituras.

A ORIGEM DE ALÁ
Durante os dias do profeta Maomé, a palavra "Alá" surgia nos textos
judaicos e cristãos na língua árabe. O nomeAlá tem a mesma raíz que o nome "Elohim"na língua aramaica, ambos os nomes significando "Deus." Mas visto que tanto judeus como cristãos rejeitaram Maomé como o último e o maior dos profetas, Maomé decidiu então rejeitar o Deus dos judeus e dos cristãos, e substitui-l'O pela maior de todas as divindades pagãs dos árabes, Alá, o deus-luadeus da guerradeus da espada.
Segundo a tradição pagã árabe - os antigos sabeus - Alá, o deus-lua (Ilumquh), era casado com o deus-sol (Dhat Hamymand), que era a mãe; e as três estrelas mais brilhantes - as primeiras visíveis ao pôr do sol e mencionadas pelo nome no Corão - são as filhas da lua e do sol (Allat, Al Uzza, e Al Manat). Assim, os três maiores deuses pagãos da antiga Arábia eram a lua, o sol e as estrelas: o pai, a mãe e as três filhas.

O VERDADEIRO DEUS PROÍBE O CULTO À LUA E AOS ASTROS CELESTES
Não devemos esquecer o aviso da Palavra de Deus, de que qualquer um em Israel que adorasse ou se curvasse perante a lua, o sol e as estrelas devia ser levado aos portões da cidade e apedrejado (Deuteronómio 17). Segundo as Sagradas Escrituras dos judeus e dos cristãos esta forma de idolatria é uma ofensa capital.

ALÁ PASSA A SER "DEUS ÚNICO"
Doze anos depois de Maomé ter começado a sua nova religião, o Islão, começou a enfrentar problemas com alguns dos seus seguidores que reclamavam que conquanto ele lhes tivesse prometido uma religião monoteísta, ele tinha pelo contrário mantido uma trindade de deuses segundo a tradição árabe. 
Havia 360 deuses na antiga Arábia, e apesar de ter abolido 357, Maomé tinha permitido que os três mais importantes permanecessem. Mas isso não chegava, pelo que os seus seguidores exigiram a abolição do sol e das estrelas como deuses.
Assim, Maomé foi alegadamente consultar  o anjo Gabriel, o qual o terá ostensivamente instruído a abolir o sol e as estrelas, deixando apenas a lua como deus monoteísta islâmico. Foi uma decisão difícil, uma vez que aos olhos dos árabes a lua, o sol e as estrelas eram considerados uma família, sendo como que um talismã da sorte. É por essa razão que ainda encontramos hoje esses símbolos no mundo islâmico.
Os antigos arábios (árabes) cultuavam odeus-lua Alá, curvando-se várias vezes ao dia em oração na direcção daKaaba, a "casa de Alá", na cidade de Meca. A Kaaba é uma casa que aloja um meteorito - uma pedra negra caída dos céus. Os antigos árabes visitavam a pedra uma vez por ano e caminhavam várias vezes à sua volta durante a sua visita. É exatamente isso que os actuais muçulmanos hoje fazem, provando-se assim que o culto a Alá é nada mais do que a continuação do antigo culto pagão ao deus-lua.
Assim, o islamismo é realmente um sistema monoteísta, mas Alá é o deus-lua e não o Deus de Abraão, Isaque e Jacob. Quando os muçulmanos pronunciam "Allah hu akbar" nas suas orações, isso não significa que Alá é grande, como se interpreta vulgarmente, mas que Alá é maior. Em outras palavras, Alá al-Hahi é maior que o Deus de Israel. Segundo a tradição cristã, Satanás foi aquele ser que disse ser maior do que Deus...

ALÁ É UM FALSO DEUS
O segundo dos 10 Mandamentos diz: "Não terás outros deuses diante de Mim." O Alá do Islão é um outro deus, um deus que eles alegam ser maior que o Deus de Abraão, Isaque e Jacob.
A Bíblia afirma claramente que o Deus de Israel é o Único Deus, o verdadeiro Deus, e portanto maior do que Alá. 
Há várias questões básicas que comprovam a incompatibilidade entre o verdadeiro Deus, tal como nos é revelado na Bíblia, e o deus Alá descrito no Corão: a Bíblia revela que Deus é Triuno, ou seja, uma unidade de 3 Pessoas partilhando a mesma essência e atributos; o Corão nega a Triunidade de Deus, alegando que isso é uma blasfémia (Sura 5:73). O Islão nega que Jesus é Deus incarnado (Sura 4:172) e que Ele é o Filho Unigénito. Nega também que Jesus tenha sido crucificado (Sura 4:158). Para o Islão, Maomé é o "consolador", enquanto a Bíblia afirma que o Espírito Santo é o verdadeiro "Consolador".

É importante que ponhamos as coisas no seu devido lugar, e não nos deixemos enredar nas teias da confusão, ignorância espiritual e conveniências. Jesus disse: "Conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará!"

Shalom!