Contra recambolesca resolução favorável à mentira palestiniana votaram os Estados Unidos, a Inglaterra, a Lituânia, a Holanda, a Estónia e a Alemanha.
A mais que desacreditada UNESCO, o órgão da ONU ligado ao património histórico e cultural do mundo, mostrou a sua verdadeira face anti-semita, ao ter cedido às pérfidas chantagens e mentiras dos palestinianos, conseguindo fazer passar e aprovar esta manhã uma resolução proposta pelos palestinianos negando toda e qualquer ligação entre os judeus, Jerusalém e o Monte do Templo (Monte Moriá).
Mesmo assim, a França, a Suécia, a Eslovénia, a Índia, a Argentina e o Togo estavam a preparar-se para votar a favor desta verdadeira estupidificação da História, mas, perto da hora da votação, foram convencidos a se absterem.
ISRAEL PEDE AJUDA À SANTA SÉ
Numa atitude sem precedentes, Israel procurou ajuda na Santa Sé para que esta influenciasse vários países a não votarem a favor desta resolução, alegando que a mesma, ao ser aprovada, iria prejudicar também os cristãos.
O embaixador designado por Israel para a Santa Sé, Oren David, contactou o secretário do Vaticano para as relações com os estados, Antoine Camilleri, solicitando à Santa Sé que ajudasse a convencer os estados membros da UNESCO a não votarem a favor desta resolução.
"NÃO SE PODE MUDAR A HISTÓRIA"
Carmel Shama Hachoen, delegado permanente de Israel na UNESCO, comentou: "Tanto Israel como o povo judeu não solicitam à UNESCO ou a qualquer país a confirmação da ligação especial do povo judeu e do estado de Israel a Jerusalém e aos seus lugares sagrados, como o Muro Ocidental e o Monte do Templo em particular."
E o embaixador prosseguiu: "Não existe nenhuma ligação de nenhum outro povo a nenhum lugar no mundo que se aproxime nem de perto nem de longe à nossa ligação a Jerusalém, numa perspectiva religiosa, histórica e nacional, uma ligação que tem resistido à prova de mais de 2 mil anos."
O presidente de Israel, Reuven Rivlin, afirmou esta manhã: "Não existe nenhum festival tão ligado a Jerusalém como o Sukkot (Tabernáculos). Todos os festivais de Israel destacam o elo inquebrável entre o nosso povo e a nossa terra, e nenhum fórum ou organização política pode aparecer e negar a conexão entre o povo judeu, a Terra de Israel e Jerusalém...podemos entender o criticismo, mas não se pode mudar a História."
O Ministério Israelita para as Relações Exteriores publicou uma brochura demonstrando a conexão histórica judaica a Jerusalém, a qual foi distribuída a todos os 120 delegados permanentes na UNESCO, cujos países mantêm relações com Israel, destacando os seguintes factos:
A Menorá é o Candelabro que se encontrava no antigo Templo judaico em Jerusalém, servindo como emblema do estado de Israel. Na gravura da esquerda, uma gravação em pedra da Menorá do ano 66 d.C. descoberta em Jerusalém, e que foi encontrada nas escavações de um antigo dreno na Cidade de David, em Jerusalém, com pelo menos 2.000 anos.
Esta pedra, descoberta em Tel Dan em 1994, tem registada a vitória do rei Azael de Hirão sobre um rei da "Casa de David." Esta descoberta representa a primeira prova extra-bíblica da existência de um Rei David bíblico e da dinastia davídica.
Este selo real exibido este ano (2016) pela primeira vez revela uma gravação (carimbo) real do rei bíblico Ezequias, do 8º século a.C. Esta descoberta foi feita nas escavações no parque arqueológico "Ophel", adjacente ao Monte do Templo, em Jerusalém.
Estas gravações - selos reais - pertencem a oficiais reais do rei Zedequias, o último rei de Judá - 6º século a.C.
As descobertas foram feitas em 2007 e 2008 na Cidade de David, Jerusalém, e identificam "Jucal, filho de Shelemias", e "Gedalias, filho de Passur", como aqueles que tentaram matar o profeta Jeremias, tal como relatado na Bíblia (Jeremias 38:1).
O local desta descoberta está associado por muitos arqueólogos como sendo o do governo real central da dinastia davídica.
O Arco de Tito, em Roma, perto do Coliseu, foi construído no 1º século d.C. - 82 d.C. - pelo imperador romano Domiciano pouco depois da morte do seu irmão mais velho Tito para comemorar as suas vitórias, sendo a mais notável o cerco a Jerusalém no ano 70 d.C.
Nas gravuras gravadas no Arco notam-se perfeitamente os tesouros do Templo de Jerusalém, incluindo entre outros a Menorá, sendo transportados triunfalmente para a cidade de Roma.
Enfurecidos por esta ignóbil resolução da UNESCO, vários líderes israelitas têm comparado a mesma à ridícula negação do islamismo a Meca ou dos egípcios às pirâmides...
Já com pouca credibilidade, a UNESCO caiu completamente na consideração que ainda restasse alguém minimamente culto e informado. Lamentável é ver como a mentira consegue induzir tantos países à vergonhosa postura face à realidade dos factos históricos até há pouco inquestionáveis pelos próprios árabes...
Shalom, Israel